Projectos dos Detectives do Clima 2022-2023
Título do projeto: Descarbonização das instalações escolares
Equipe: BioMestres
Escola Sec. Gonçalves Zarco Matosinhos Portugal 9 A idade do aluno: 16-17 anos de idade, 18-19 anos de idade
Como é que a concentração de dióxido de carbono e a sua fixação pelas plantas influenciam a descarbonização?
De que modo a concentração de dióxido de carbono e a sua fixação por parte das plantas influencia a descarbonização?
Os níveis de dióxido de carbono têm vindo a aumentar na atmosfera, contribuindo a sua acumulação para o aumento do efeito de estufa. Este aumento, por sua vez, tem-se refletido num aumento da temperatura da superfície da Terra.
Uma das principais fontes de dióxido de carbono são, por exemplo, os veículos movidos a combustíveis fósseis utilizados diariamente em todo o mundo, o que tem um impacto radical.
A fotossíntese é uma solução natural para a remoção do dióxido de carbono da atmosfera: através da fixação deste composto pelas plantas (que é posteriormente utilizado na síntese de compostos orgânicos) é possível reduzir a concentração deste gás na atmosfera.
Assim, a plantação de novas árvores é essencial para a filtragem deste gás na atmosfera. Sabe-se, então, que em média, uma árvore adulta é capaz de remover cerca de 22 kg de dióxido de carbono por ano, variando, no entanto, este valor de espécie para espécie. Assim, estudámos a eficiência de absorção de CO2 por 4 plantas: medronheiro (Arbutus unedo), loureiro (Laurus nobilis), espinheiro (Crataegus monogyna) e mirtilo (Ruscus aculeatus).
Após a avaliação considerada, as espécies mais eficientes serão plantadas nos espaços escolares com maior concentração de CO2.
Assim, esta investigação tem como objetivo avaliar de que forma a concentração de dióxido de carbono e a capacidade das plantas para o fixar influenciam a descarbonização dos recintos escolares.
Os níveis de dióxido de carbono têm vindo a aumentar na atmosfera, contribuindo para a sua acumulação para o aumento do efeito de estufa. Este aumento, por sua vez, tem vindo a refletir-se no aumento da temperatura à superfície da Terra.
Uma das principais fontes de dióxido de carbono são, por exemplo, os veículos movidos a combustíveis fósseis, utilizados todos os dias por todo o mundo, tendo desta forma um impacto radical.
A fotossíntese trata-se de uma solução natural para a remoção do dióxido de carbono da atmosfera: através da fixação deste composto pelas plantas (sendo posteriormente utilizado na síntese de compostos orgânicos) é possível, então, a diminuição da concentração deste gás na atmosfera.
Desta forma, a plantação de novas árvores é fulcral para a filtração deste gás na atmosfera. Sabe-se, então, que em média, uma árvore adulta é capaz de remover cerca de 22 kg de dióxido de carbono por ano, variando, no entanto, este valor de espécie para espécie. Assim, procedeu-se ao estudo da eficácia de absorção de CO2 por 4 plantas: medronheiro (Arbutus unedo), loureiro (Laurus nobilis), pilriteiro (Crataegus monogyna) e gilbardeira (Ruscus aculeatus).
Após a avaliação considerada, realizar-se-á a plantação da espécie mais eficaz nos espaços escolares com maior concentração de CO2.
Deste modo, esta investigação tem como objetivo avaliar de que modo a concentração de dióxido de carbono e a capacidade de fixação deste pelas plantas influenciam a descarbonização do recinto escolar.
Durante os meses de julho e setembro de 2022, as seguintes espécies foram cultivadas nos terrenos da escola:
medronheiro (Arbutus unedo);
louro (Laurus nobilis);
Espinheiro-alvar (Crataegus monogyna);
gilbard (Ruscus aculeatus).
Três meses após a plantação das diferentes árvores, foram registados os valores de cada uma no que respeita à altura da planta, número de folhas, comprimento e largura médios das folhas, permitindo assim avaliar as árvores com maior potencial de fixação de dióxido de carbono.
Estes resultados permitiram concluir que o medronheiro (Arbutus unedo) é a planta com maior potencial de fixação de dióxido de carbono (uma vez que, apesar de ter aproximadamente o mesmo comprimento e largura de folhas que o loureiro e o espinheiro e menos folhas que o Douglas-fir, é a planta que apresentou o maior crescimento durante o período de monitorização).
Durante os meses de março e abril, foi medida a concentração de dióxido de carbono (bem como a temperatura, humidade e pH do solo) de 4 locais do recinto escolar, sendo 3 exteriores e 1 interior, permitindo assim avaliar os locais de maior concentração de dióxido de carbono.
sítio 1 (espaço exterior 41.177736, -8.676922);
localização 2 (espaço exterior 41.178598, -8.677855);
sítio 3 (espaço exterior 41.178940, -8.677742):
localização 4 (espaço interior 41.178820, -8.676596).
Em relação a estes valores, foi possível concluir que, de todos os locais ao ar livre medidos, houve uma maior concentração de dióxido de carbono para o local 1, apresentando, portanto, uma maior necessidade de descarbonização. Relativamente aos locais 2 e 3, as concentrações de dióxido de carbono foram semelhantes. Por fim, no local 4 (espaço interior - entrada para as lajes), foram encontrados os valores mais elevados de dióxido de carbono (resultante do facto de se tratar de um espaço interior com elevado fluxo de pessoas). Existe, portanto, uma grande necessidade de descarbonizar também este local.
Durante os meses de julho e setembro de 2022 foram cultivadas as seguintes espécies no recinto escolar:
medronheiro (Arbutus unedo);
loureiro (Laurus nobilis);
pilriteiro (Crataegus monogyna);
gilbardeira (Ruscus aculeatus).
Três meses após a plantação das diferentes árvores, foram registados os valores de cada uma relativamente à altura da planta, número de folhas, comprimento e largura média das folhas, permitindo, assim, avaliar as árvores com maior potencial de fixação de dióxido de carbono.
Estes resultados permitem concluir que o medronheiro (Arbutus unedo) é a planta que apresenta maior potencial de fixação de dióxido de carbono (uma vez que, apesar de apresentar aproximadamente folhas de igual comprimento e largura que o loureiro e o pilriteiro e menos folhas que a gilbardeira, é a planta que apresentou um maior crescimento durante o período de monitorização).
Já durante os meses de março e abril foi medida a concentração de dióxido de carbono (bem como a temperatura, humidade e pH do solo) de 4 locais do recinto escolar, sendo 3 exteriores e 1 interior, permitindo, assim, avaliar os locais de maior concentração de dióxido de carbono.
local 1 (espaço exterior 41.177736, -8.676922);
local 2 (espaço exterior 41.178598, -8.677855);
local 3 (espaço exterior 41.178940, -8.677742):
local 4 (espaço interior 41.178820, -8.676596).
Relativamente a estes valores, foi possível concluir que, de todos os locais exteriores medidos, verificou-se uma maior concentração de dióxido de carbono para o local 1, apresentando, por isso, uma maior necessidade de descarbonização. Já relativamente aos locais 2 e 3, as concentrações de dióxido de carbono revelaram-se semelhantes. Por fim, no local 4 (espaço interior - entrada das placas), verificaram-se os valores mais elevados de dióxido de carbono (consequente do facto de este se tratar de um espaço interior com grande fluxo de pessoas). Há, por isso, uma grande necessidade de descarbonização deste local também.
Depois de identificar os locais com maior concentração de dióxido de carbono, bem como a árvore com maior capacidade de remover o dióxido de carbono da atmosfera (bioremediador), é possível tomar medidas com o objetivo de descarbonizar as instalações da escola.
Plantámos medronheiros no local 1 e em breve aumentaremos o número de árvores neste local. A nossa próxima ação será colocar pequenas árvores no espaço interior da escola (local 4) para melhorar a qualidade do ar no interior do edifício escolar.
Após a identificação dos locais de maior concentração de dióxido de carbono, bem como da árvore com maior capacidade de remoção do dióxido de carbono da atmosfera ( biorremediadora), é possível tomar medidas com o objetivo de descarbonizar o recinto escolar.
Assim, plantamos medronheiros no local 1 e brevemente iremos aumentar o número de árvores neste local. A nossa próxima ação será a colocar árvores de pequeno porte no espaço interior da escola (local 4) para melhorar a qualidade do ar no interior do edifício da escola.
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