Título do projeto: MENTES DOURADAS EM CHAMAS

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LICEU GERAL DE CHRISOUPOLI   CHRISOUPOLI   Grécia

No caso dos incidentes de incêndio na região de Leste, durante a época de verão de 2023, estudámos os efeitos dos incidentes de incêndio no ambiente em geral para compreender se as alterações climáticas são responsáveis por estes incidentes e em que medida. Para a realização da investigação, utilizámos imagens de satélite produzidas pelos sensores de vários satélites, como o Sentinel 2, o Sentinel 3 e o Sentinel 5P, através da plataforma online EO Browser.
A investigação inicial centrou-se na escolha das imagens de satélite adequadas da superfície terrestre destas regiões antes e depois do incêndio, de modo a acumular a informação necessária para observar e estimar a quantidade de área ardida. A comparação múltipla de diferentes imagens de satélite forneceu dados para a observação da superfície do solo regional e da alteração da flora antes e depois do incêndio, bem como das emissões atmosféricas de gases poluentes, como o CO, provocadas pelo fogo intenso. Por fim, para estudar a possível relação entre os incidentes de incêndio e as alterações climáticas, foram pesquisados os níveis de humidade e temperatura do solo durante o mesmo mês dos últimos dois anos, pelo menos.

Com base nas imagens do Sentinel 2 sobre a superfície terrestre da região antes e depois do incêndio, a quantidade estimada de área ardida é de cerca de 8,2 km^2 (imagem 1). A imagem 2, de 23 de agosto, a única imagem de satélite acessível do incêndio, mostra que ainda existem pequenos incêndios e que o seu fumo cobriu a área. O impacto no ambiente é evidente quando se comparam as imagens 3 com o índice de humidade, vegetação e nível de penetração atmosférica, uma vez que indicam a mudança dramática na superfície do solo e da flora regional antes e depois do incêndio. Além disso, os timelapses de imagens (timelapse 1, timelapse 2) dos últimos dois anos fornecem uma prova ótica óbvia dos danos causados pelo incêndio.
De acordo com as emissões atmosféricas de gases poluentes causadas pelo intenso incêndio, imagens do Sentinel 5p, mostram que houve um aumento distinto de CO (imagem 4) para a área de interesse que durou alguns dias, NO2 foi elevado durante 2 dias e O3 apareceu num nível mediano.
Por fim, para estudar a possível relação entre os incêndios e as alterações climáticas, comparámos os níveis de humidade e temperatura do solo durante o mesmo mês dos últimos dois anos com as imagens do Sentinel 3. Concretamente, verificámos que, antes dos incêndios nestes locais, a temperatura era quase 10 graus inferior à que tinha sido registada na data mais recente, que é a data em que o incêndio deflagrou (imagem 5). Nas datas 21-08-2021 e 21-08 2023 (gráfico 1a, gráfico 1b), as estatísticas mostram efetivamente a modificação da temperatura na superfície dessas regiões. Por conseguinte, podemos supor que existe uma relação entre o aumento da temperatura devido às alterações climáticas e a deflagração do incêndio.

As acções que propomos para fazer a diferença e ajudar a diminuir o problema são
Preparação da Comunidade
- Estabelecer programas comunitários de preparação para incêndios florestais, incluindo planos de evacuação e estratégias de comunicação.
- Realizar treinos e exercícios regulares para garantir que os cidadãos saibam como reagir eficazmente em caso de incêndio florestal.
Gestão florestal
- Implementar práticas de gestão florestal sustentável
- Incentivar os proprietários de terras a manter um espaço defensável à volta das suas propriedades, limpando os arbustos e a vegetação morta.
Política e regulamentação
- Defender o reforço da regulamentação ambiental
- Fazer cumprir as leis contra o fogo posto e o comportamento irresponsável em caso de incêndio.
Tecnologia e inovação
- Investir em tecnologias avançadas para a deteção precoce e a monitorização dos incêndios florestais, tais como imagens de satélite, drones e sensores remotos.
- Desenvolver técnicas inovadoras de combate a incêndios, incluindo a utilização de drones para o combate aéreo a incêndios e a utilização de materiais resistentes ao fogo em zonas vulneráveis.
Voluntariado e envolvimento comunitário
- Mobilizar voluntários para participarem nos esforços de prevenção de incêndios florestais, como a limpeza de detritos, a monitorização de áreas propensas a incêndios e a assistência nos esforços de combate aos incêndios.
- Promover um sentimento de apropriação e responsabilidade da comunidade pela proteção do ambiente.
Investigação e colaboração
- Apoiar a investigação científica sobre ecologia, comportamento e estratégias de atenuação dos incêndios florestais, colaborando com universidades, instituições de investigação e agências governamentais.
- Facilitar a partilha de conhecimentos e a colaboração entre as partes interessadas, incluindo comunidades locais, grupos indígenas, organizações sem fins lucrativos e agências governamentais.
Educação e sensibilização
- Lançar campanhas de sensibilização do público para educar as comunidades sobre as causas e consequências dos incêndios florestais, incluindo as actividades humanas, as alterações climáticas e as práticas de gestão florestal.
- Integrar a educação ambiental nos currículos escolares, ensinando aos alunos a prevenção de incêndios florestais, a recuperação de ecossistemas e a importância da biodiversidade.
Do nosso ponto de vista, optámos por alargar o alcance destas capacidades a outras instituições de ensino e a outros estudantes, utilizando o nosso estudo no sítio Web da nossa escola e na plataforma YouTube (imagem Golden Minds on fire_actions). Além disso, partilhámos os resultados da nossa investigação com as autoridades públicas e os serviços de bombeiros locais.

https://blogs.sch.gr/lykchrys/archives/4484

GOLDEN-MINDS-ON-FIRE.pdf

Os projetos são criados pelas equipes e elas assumem a responsabilidade total pelos dados compartilhados.
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