Tópico do projecto: Resíduos

Título do projeto: MASK-CONVERTER: o novo uso de máscaras usadas

Equipe: MASK-CONVERTER

IES Martín Rivero   Ronda   Espanha   6 A idade do aluno: 14-15 anos de idade


Pergunta de pesquisa

Sabia que o peso das máscaras que deitamos fora em Espanha num só dia equivale ao peso de 260 elefantes? Conheces os efeitos que estes resíduos têm no nosso ambiente? Podemos reciclar as nossas próprias máscaras?

Resumo do projeto
Propostas de reutilização de máscaras

Neste projeto, fizemos uma investigação sobre a reciclagem do plástico que encontramos nas máscaras.
Esta investigação começou quando nos apercebemos de que todos os dias se deitava fora uma grande quantidade de máscaras. Este facto é muito preocupante, uma vez que a maior parte dos resíduos é ou tem componentes de plástico (polipropileno) que têm um impacto negativo nos ecossistemas.
Tornou-se um grave problema ambiental, uma vez que as máscaras necessitam de cerca de 200 a 300 anos para se decomporem.
Por este motivo, decidimos criar um método para reciclar o plástico destas máscaras.
Primeiro, separámos o plástico do tecido, jogando com as densidades de modo a dar uma nova vida ao plástico. Mais tarde, tentámos derreter o plástico e também tentámos uma opção melhor, uma vez que não gasta energia, comprimir o plástico.
Introduzimos o plástico no cubo, mas verificámos que a densidade do objeto era inferior à densidade de um osso humano. Por essa razão, decidimos introduzir o plástico das garrafas, chamado PET, para aumentar a densidade do objeto. Quando descobrimos este método, apercebemo-nos de que podemos criar qualquer objeto com qualquer densidade, enchendo o cubo com o plástico das máscaras ou qualquer outro plástico comum. Só precisamos de usar uma impressora 3D para criar um molde.
Assim, podemos enchê-lo com diferentes tipos de plásticos e em diferentes proporções até obtermos a densidade pretendida

Principais resultados e conclusões
Processo de separação de plásticos e tecidos, peça oca com impressora 3D e determinação da densidade da peça obtida

No início, tentámos separar o plástico do tecido. Baseámo-nos na densidade de ambos os componentes. Apercebemo-nos de que a densidade destes materiais é diferente, o que significa que o plástico flutuaria numa solução, enquanto o tecido se afundaria. Para separar os filtros (que foi o que derretemos) do tecido da máscara, utilizámos água destilada e álcool etílico 96%. Por fim, conseguimos separá-los com uma mistura de 1 ml de água destilada e 62 ml de álcool etílico. Calculámos a quantidade de líquidos para a solução por tentativa e erro e conseguimos finalmente separá-los.
Desenhámos um cubo com o Tinkercad e imprimimo-lo com uma impressora 3D. Este cubo deveria ser preenchido com o plástico derretido para simular uma prótese.
Pensámos em 3 métodos para o reciclar:
a) Com um bico de álcool ou um bico de Bunsen.
b) Com uma pistola de calor e um funil de alumínio para o manter quente durante o processo.
c) Compressão do plástico da máscara pelo método de compressão.

A densidade do cubo preenchido com polipropileno e PET tinha de ser igual à densidade de um osso humano.
O nosso principal objetivo era provar que o plástico das máscaras pode ser utilizado para criar próteses para ossos. Para isso, precisámos de fazer corresponder a densidade do cubo com o polipropileno à densidade de um osso humano.
Apesar de não termos atingido um dos nossos objectivos - fazer corresponder a densidade do cubo com o polipropileno à densidade de um osso - atingimos estes objectivos:
a) Podemos derreter o plástico das máscaras para as reutilizar, utilizando uma pistola de calor ou pelo método de compressão.
b) Podemos imprimir um cubo com uma impressora 3D para simular uma prótese.
c) Podemos inserir o polipropileno derretido no cubo 3D.
d) Podemos inserir o polipropileno pelo método de compressão, sem o derreter.

Para concluir, o primeiro objetivo que estabelecemos foi dar uma nova utilização às máscaras. Podemos dizer que o alcançámos.

Ao reutilizarmos apenas o plástico que encontramos nas máscaras, não podemos criar próteses para ossos humanos. Mas já estamos a trabalhar nisso.

O que se segue? Acções para fazer a diferença e ajudar a diminuir o problema
Propostas para o futuro: utilização de resíduos para conceber peças para viagens espaciais

Vamos provar que podemos não só criar próteses, mas também criar objectos com densidades personalizadas, dependendo da quantidade e do tipo de plástico que é adicionado.
Se conseguirmos igualar a densidade do cubo à densidade de qualquer outro corpo, o plástico poderá ser utilizado para qualquer tipo de utilização, como peças de automóveis ou, até mesmo, de naves espaciais. Com isto, existe a possibilidade de criar empresas de peças de substituição amigas do ambiente, utilizando os métodos de reciclagem que utilizámos neste projeto para reduzir as emissões de CO2 causadas pelo fabrico de plástico.
Os benefícios da nossa investigação são numerosos, uma vez que a reutilização do plástico da máscara diminuirá a produção de plástico e, por outro lado, não será deitado fora. Podemos ver estas três vantagens principais:
a) Pouparemos combustíveis fósseis, um recurso limitado.
b) A eliminação de plástico será reduzida, o que implica a redução da poluição no ecossistema.
c) A reutilização das máscaras de plástico dará origem a novos produtos úteis para a humanidade.

Link do projeto:

https://docs.google.com/presentation/d/1oyFlWBiXGwFDuvR7hbPHqXUi1u8HkQIO/edit?usp=sharing&ouid=109552963839735010379&rtpof=true&sd=true

Cartaz do projecto:

Descarregar PDF do cartaz do projecto

Apresentação do projecto

Os projetos são criados pelas equipes e elas assumem a responsabilidade total pelos dados compartilhados.
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